HERANÇAS E REVERBERAÇÕES DA VIDEOARTE

HERANÇAS E REVERBERAÇÕES DA VIDEOARTE
NO AUDIOVISUAL CONTEMPORÂNEO
Eduardo de Jesus

Neste ensaio gostaríamos de ver como lidamos, hoje em dia, com as heranças e reverberações das manifestações artísticas agrupadas em torno do termo videoarte. Apesar de não ser mais adequado para definir a produção audiovisual que habita mostras e exposições no circuito artístico atual, o termo videoarte sinaliza, por um lado, uma potência histórica em relação ao lugar que a imagem ocupa na contemporaneidade, dando prosseguimento a uma herança radical de experimentação, mas, por outro, revela um certo esgotamento de algumas formas e procedimentos que se desgastaram sobretudo pelas sucessivas apropriações e coopções, mostrando o grau de complexidade que envolve as imagens hoje em dia.

De um modo geral o termo videoarte nos remete ao trabalho pioneiro de alguns artistas no início da década de 1960. São muitos os autores (POPPER, 1997; KRAUSS, 1973 e 2000; ROSSLER, 1984)1 que investigaram o surgimento das manifestações artísticas naquele período que tomaram o novo suporte eletrônico, que acabava de ser desenvolvido, para a produção de imagens em movimento em projetos artísticos. O suporte eletrônico, especialmente os equipamentos portáteis, trouxeram novos impulsos e desafios para as experimentações com a imagem em movimento. Naquele momento, a imagem eletrônica, tecnologia em início de percurso, permitiu que uma geração de artistas com distintos trajetos e vindos das mais diversas manifestações da arte tomassem o vídeo como um ponto de convergência de experiências renovadoras dos aspectos conceituais, formais e pictóricos das imagens técnicas, aproximando-se, por exemplo, do campo da performance e da música, entre outros.

Poderíamos pensar em um conjunto de linhas de força que impulsionaram esse fenômeno constituindo o campo que ficou conhecido como videoarte, desde as vanguardas históricas no início do século XX, quando artistas já davam novas abordagens para o cinema colocando-o em contato direto com o ambiente da arte. Em distintas intensidades e com propostas que apontavam para diversos caminhos, muitos artistas como Maya Daren, Kenneth Anger, Robert Breer, Bruce Conner, Harry Smith, Jonas Mekas, e Stan Brakhage, entre outros, aproximavam as possibilidades abertas pelas técnicas do cinema para criar filmes que traziam novos apelos estéticos em diálogo com as visualidades e questões típicas do ambiente da arte. 

Tomando essa herança vinda da intensa radicalidade do cinema experimental, alguns artistas na década de 1960 encontraram o vídeo. Em novos arranjos e inaugurando outras possibilidades, esses artistas se implicaram em uma complexa e paradoxal relação com seus antecessores. Por uma lado, deram continuidade a uma série de propostas radicais de experimentação, mas, por outro, geraram uma intensa ruptura, buscando novos elementos vindos do universo da televisão e das próprias peculiaridades do suporte eletrônico na construção das obras. As passagens entre a película e o vídeo foram potentes e muitos artistas partiram para os novos desafios, enquanto outros se esquivaram. Nas escolhas, muitas vezes, pesavam as questões técnicas, especialmente porque naquele momento a qualidade da imagem era muito baixa e os recursos de edição e montagem eram pouco precisos, diante do cinema e de suas técnicas já consolidadas.

Para John Hanhardt o cinema independente procurou estabelecer um meio viável para distribuir, expor e representar o trabalho de artistas de todo o mundo e estava “mobilizado sob várias bandeiras e polêmicas (incluindo novo cinema americano, underground, experimental, alternativo, avant-garde, agit-prop, novo documentário, nova narrativa, cinema expandido e cinema pessoal).”2

Além da herança do cinema experimental, existia ainda toda a construção do lugar da televisão e sua inserção na vida social assumindo uma importância, cada vez maior, nas tramas da cotidianidade. Certamente a possibilidade de tomar o aparelho de televisão – o mesmo dispositivo (no sentido dado ao termo por Foucault e Deleuze) que passou a habitar nossos lares – para colocá-lo em novas situações nos espaços da arte, também atraiu diversos artistas e se tornou uma importante linha de força, como se fosse uma espécie de contratelevisão: imagens construídas para expressar novas possibilidades visuais dadas pelo domínio do eletrônico, com uma visualidade alternativa aos rigorosos padrões televisivos.

A trajetória do artista coreano Nam June Paik (1932 – 2006) é central para compreendermos esses primeiros anos da produção de videoarte. Na cena independente de Nova Iorque na década de 1960, a Anthology Film Arhives de Jonas Mekas fez a ponte entre os realizadores do cinema independente e os artistas emergentes do ambiente do vídeo. As passagens entre os dois ambientes e a tensão entre ruptura e continuidade são profícuos na construção das experiências da videoarte.

Paik, considerado um dos principais pioneiros na constituição da videoarte, soube se aproveitar das heranças do cinema experimental. Seus trabalhos com Jud Yalkut, por exemplo, como o emblemático Video Tape Study No.3 (1967-1969), no qual imagens de um discurso do presidente americano Lyndon Johnson transmitidas pela TV são manipuladas, ou o divertido Waiting for Commercials (1966 -1972), que traz uma compilação de trechos de comerciais japoneses, apontam para uma nova radicalidade que mistura as novas possibilidades do suporte eletrônico com a película cinematográfica. Esses “videofilmes” eram registros em película de ações de distorção da imagem na tela da TV ou montagem de fragmentos da própria programação.

A diversidade de usos e de formas de apropriação da imagem eletrônica era imensa. Registro de performance, instalações, objetos e projeções entre muitos outros processos, estratégias e articulações foram ativados, nesse primeiro momento, pelo uso da imagem eletrônica. Se a duração e as variações do tempo já eram pontos importantes para o cinema experimental, como em Meshes of the afternoon (1943) de Maya Deren ou Wavelentght (1967) de Michael Snow, a imagem eletrônica gerou ainda mais possibilidades. A transmissão direta da imagem parece ter ampliado o gesto dos pioneiros do cinema experimental para agora alcançar os fluxos emergentes do tempo presente, inaugurando novas dinâmicas no domínio da arte. Essa especificidade técnica da imagem eletrônica parece ter operado, de alguma forma, uma continuidade no modo como o cinema experimental tratava o tempo e se traduziu em um importante efeito de tempo presente. Obras fundamentais como Present Continous past(s)3 (1972) de Dan Graham, TV Budha (1973) de Nam June Paik ou Live-Taped Video Corridor (1970) de Bruce Nauman inauguraram um modo peculiar de ativação das percepções do tempo presente ancorado nas possibilidades oferecidas de modelar e alterar as representações do tempo e do espaço com uso das máquinas.

Além de ampliar as possibilidades de dar consistência ao tempo presente, a imagem eletrônica ativou ainda novas condições de manipulação pictórica criando uma nova visualidade. Nesse momento as novas técnicas típicas do eletrônico como o chroma-key, a alteração cromática, a sobreposição de imagens e mais uma miríade de efeitos e ruídos que se sobrepunham a imagem criaram essa nova visualidade. No plano teórico esse aspecto foi intensamente ressaltado em reflexões seminais como as desenvolvidas por Arlindo Machado, Jorge La Ferla, Jean-Paul Fargier e Raymond Bellour, entre outros. Naquele momento, cada um, a seu modo, destacou as especificidades do vídeo e de alguma forma seu típico antagonismo, por exemplo ao cinema e, de certa forma, à própria televisão, ambos em seus desdobramentos mais tradicionais. Essa resistência acabaria criando um novo repertório de imagens, que iria invadir e recriar tanto a arte quanto os tradicionais meios de comunicação, especialmente a televisão.
A locução inicial do emblemático Global Groove (1973) de Nam June Paik afirmava: “Este é um lampejo da videopaisagem do futuro, quando você será capaz de sintonizar qualquer emissora de TV na Terra e os guias de TV serão tão grossos quanto a lista telefônica de Manhattan.”4

Parecia que Paik, não apenas nessa obra, sonhava com outras formas de televisão mixando e remixando contextos, imagens e referências culturais do mundo. A obra se apropria de uma cultura imagética, típica dos meios de massa, mas ao mesmo tempo a critica, explicitando seus limites. Popper em seu Art in the eletronic age (1997)5, inicia o capítulo dedicado à videoarte afirmando que a “videoarte originou-se na prática de certos artistas, no início dos anos 1960, e apareceu como uma oposição à televisão comercial.”6 Popper está certo. Alguns artistas endereçaram seus esforços para atacar a televisão indo desde os arranjos ambíguos de Paik como em Global Groove à crítica mais radical e direta como em Television Delivers People (1973) de Richard Serra. Essa é uma linha de força importante na construção da videoarte e que pode nos ajudar a pensar sobre seus desdobramentos atuais.
Tomando as três linhas levantadas anteriormente – a manipulação do tempo, as novas possibilidades pictóricas da imagem eletrônica e as relações com a televisão – talvez seja possível perceber como o meio (a mídia, o suporte) em sua materialidade é um traço importante para caracterizar a videoarte. Assim como a própria palavra VIDEOARTE convoca o suporte em sua constituição, essas primeiras manifestações, que recortamos em torno de três linhas, também se estruturam em torno de eixos que valorizam fortemente o meio e suas peculiaridades.

Esse brevíssimo trajeto histórico nos permite apontar que a videoarte em sua origem se estruturou fortemente em torno do meio e que inúmeras tensões entre ruptura e continuidade tornaram difusa tanto sua origem quanto o alcance de suas propostas no contexto imagético contemporâneo. Das heranças do cinema experimental – assim como da performance e da arte conceitual, entre outros – aos processos de apropriação e a invenção de novos circuitos, a videoarte acionada pelo apelo ao suporte se desdobrou em múltiplos e potentes projetos e estratégias em diversas esferas.

Heranças e rearticulações
Além dos aspectos que destacamos anteriormente, a videoarte e, de modo mais geral, o vídeo, trouxeram diversas reconfigurações na arte, abrindo muitas reverberações. Atualmente, como afirma Mark Nash (2008), “A imagem em movimento é ubíqua no ambiente da arte”, e vemos isso em distintos projetos e usos. Certamente a herança da década de 1960 foi muito importante para esse contexto atual, no entanto as formas e as especificidades se tornaram completamente distintas. Podemos ver que hoje em dia experimentamos um novo regime tecnológico comunicacional7 e os diversos suportes com os quais realizamos e exibimos nossa produção simbólica oscilam criativamente entre os mais tradicionais, inclusive os precários, até os mais novos e reluzentes dispositivos técnicos8. A produção artística se serve fartamente desses novos suportes e contextos. Estamos enfatizando uma espécie de rearticulação geral dos suportes, que aponta também para certo desajuste das reflexões que orbitam e se estruturam exclusivamente em torno dessa noção, para compreender e posicionar obras, artistas e circuitos.

É nesse contexto que podemos observar a produção contemporânea de imagem em movimento e suas muitas formas de presença no ambiente da arte, bem como os surpreendentes rompimentos de fronteiras entre suportes, circuitos de circulação, linguagens e técnicas que desafiam criativamente qualquer especificidade. As imagens, por exemplo, podem vir de uma sofisticada câmera 35mm ou de um descompromissado telefone celular, assim como de uma sequência de fotografias digitais ou de velhos projetores de 8mm. O suporte se multiplicou em inúmeras apropriações. Não é mais possível reduzirmos toda essa diversidade ao termo videoarte, especialmente pelo tremendo valor dado ao suporte que o termo carrega. Se estamos operando no chamado período pós-mídia9, como afirma Rosalind Krauss, a ideia de uma manifestação artística tão intrinsecamente fechada, como o próprio nome diz, em torno de um suporte acaba criando uma situação pouco adequada para caracterizamos a produção atual. Acreditamos que, ao olhar a produção artística contemporânea ligada ao domínio das imagens em movimento, o que vemos é uma extrema diversidade de propostas que se relaciona de distintas maneiras com os mais diversos suportes e modos de circulação. Boris Groys observa como experimentamos novas formas de circulação de imagens:
No entanto, na virada do século 21, a arte entrou em uma nova era – uma de produção artística em massa, e não só de consumo em massa de arte. Fazer um vídeo e colocá-lo em exibição na internet tornou-se uma operação simples, acessível a quase todos. A auto documentação tornou-se hoje uma prática em massa e mesmo uma obsessão em massa. Os meios de comunicação contemporâneos e redes como Facebook, MySpace, YouTube, Second Life e Twitter dão a populações globais a possibilidade de apresentar suas fotos, vídeos e textos de uma maneira que não pode ser distinguida de qualquer trabalho de arte pós-conceitual, incluindo obras de arte com base no tempo (time based art). E isso significa que a arte contemporânea tornou-se hoje uma prática cultural em massa. (GROYS, p. 126, 2010)
Concordamos com Groys especialmente ao vermos ampliarem-se intensamente as formas de circulação da imagem em movimento. Toda essa nova infraestrutura tecnológica mudou radicalmente nossa relação com a imagem e, sobretudo, o modo como lidamos com os suportes. Hoje vemos no circuito da arte contemporânea a presença de filmes de ficção, experimentais, documentários, videoclipes, registros de performance e documentação de obras entre muitos outros formatos e plataformas. Além disso, vemos artistas desenvolvendo projetos para se inserirem nos mais diversos circuitos como os cinemas comerciais, as emissoras de televisão ou mesmo a internet. Um trânsito enorme entre suportes, estratégias de produção, modos de inserção e circulação da produção que faz da imagem em movimento uma importante linha de força para compreender a multiplicidade típica da arte na contemporaneidade.

Tendo em vista esse contexto midiático expandido, acreditamos que a videoarte nos deixou uma importante herança. Uma espécie de legado que parece traduzir-se como uma aposta em formas menos hegemônicas e por isso sempre situadas no domínio da mudança, da inquietude e da transitoriedade. Hoje, quando olhamos a produção de imagem em movimento que se coloca no ambiente da arte, ela não se parece mais com os radicais vídeos de Paik, Acconci ou Graham. Os efeitos já não significam mais a radicalidade da construção de uma nova imagem e visualidade, mesmo porque, aos poucos, toda aquela inquietante visualidade repleta de efeitos e distorções na imagem migrou para a televisão, foi apropriada em muitos circuitos e banalizou a força crítica que tinham naquele tempo e que se firmaram como recursos típicos da videoarte.

Nos últimos anos, vemos que o radical e experimental repertório visual inaugurado pela videoarte ainda na década de 1960 foi aos poucos sendo absorvido pelas emissoras comerciais de tv, pela publicidade, pelos filmes comerciais hollywoodianos, videoclipes e vinhetas da MTV, entre outros. Sabemos que essa absorção foi construída não levando em conta o significado ou a força renovadora dessas imagens da videoarte, uma absorção da forma e não do conteúdo. Em outras palavras, o repertório visual desenvolvido pela videoarte, assim como Paik e outros artistas queriam, foi absorvido pela domínio mais amplo da produção audiovisual, mas não em sua totalidade crítica e renovadora. Foi absorvida a intensidade visual da videoarte, mas sem as formas de reflexão, resistência ou contestação típicas dos trabalhos pioneiros. 

Por isso, podemos ver que a produção audiovisual ligada ao ambiente da arte, de certa forma, mantem o mesmo espírito contestador e de renovação típicos da videoarte, colocando-se, de alguma forma, contra os padrões hegemônicos. No entanto, esses padrões hegemônicos hoje em dia se estruturam com imagens muito similares àquelas que víamos na década de 1960 e 1970. Muitos cortes e efeitos visuais de toda ordem, distorções, alterações cromáticas e uma vertiginosa velocidade nas imagens, de certo modo, caracterizam uma considerável parte da produção audiovisual atual.

No entanto, uma outra produção ligada ao circuito da arte acaba por seguir o mesmo gesto da videoarte, renovando o repertório visual e dando outras opções, pensando, como nos anos 60, uma espécie de “contratelevisão”. O que seria essa contra “contratelevisão” hoje? Mas o que seria ir contra os gestos hegemônicos da produção audiovisual contemporânea? Primeiramente e para reforçar, o gesto de contestação e resistência é muito semelhante ao da videoarte dos anos de 1960, mas se dá em outra voltagem e em torno de outro repertório visual. Essa talvez seja a principal herança da videoarte para o circuito contemporâneo: gerar uma diferença, ou melhor, gerar novos possíveis para a produção audiovisual revelando novas formas de fruição e encontro.

Ao contrário dos muitos cortes e efeitos, vemos uma imagem mais direta que parece nos remeter muito mais ao neorrealismo italiano ou ao cinema estrutural (Michael Snow, Hollis Frampton, entre outros) do que às complexas construções visuais de Paik. O que vemos agora é uma enorme economia nos efeitos e processos de pós-produção dando espaço para imagens mais contemplativas, que nos devolvem a duração e nos solicitam outras atitudes nos processos de fruição.

Tomando todas essas reflexões, mesmo que de forma ainda incipiente, podemos ver que o termo videoarte – seja pelas relações estabelecidas com o suporte ou pelo caminho pelo qual a produção atual se encaminha – é pouco adequado para nomear a inserção, cada vez maior e mais intensa, da imagem em movimento no ambiente da arte. Se de um lado herdamos a inquietude, a renovação e a resistência típicas da videoarte, de outro abandonamos seu projeto estético centrado nas peculiaridades do suporte. Tudo isso se traduz hoje em dia em outras formas de produção abrindo novos horizontes de produção e percepção.

1. Vale conferir as reflexões de: POPPER, Frank. Art in the eletronic age. Londres: Thames and Hudson, 1997. KRAUSS, Rosalind. The voyage on the north sea – art in the age of the post medium condition. Londres: Thames e Hudson, 1999. KRAUSS, Rosalind. Video: The Aesthetics of narcisism. October nº1, The MIT Press, Cambridge (Mass.), 1973. ROSSLER, Martha. Video: shedding the utopian moment. In: HALL, Douge FIFER, Jo Sally (org). Illuminating video, an essential guide to video art. New Jersey: Aperture, 1984.
2. HANHARDT, 2000, p.82.
“[...] mobilized under various banners and polemics (including new American cinema, underground, experimental, alternative, avant-garde, agit-prop, new documentary, new narrative, expanded cinema and personal cinema).” [tradução nossa]
3. Existe vasta documentação sobre essa obra na internet disponível em: http://www.medienkunstnetz.de/works/present-continuous-pasts/
4. “This is a glimpse of a video landscape of tomorrow when you will be able to switch on any TV station on the earth and TV guides will be as fat as the Manhattan telephone book.” [tradução nossa]
5. É interessante perceber que naquele momento o vídeo era visto como mais uma das manifestações da arte ligada a processos e procedimentos tecnológicos junto com outros suportes tecnológicos como holografia e arte-comunicação ou satélite-arte, entre outros, listados por Popper em seu livro.
6 . POPPER, 1997, p. 57.
“Video art originated with the opposition to commercial television that appeared in the practice of certain artists in the early 1960s.” [tradução nossa]
7 . Conferir JESUS, Eduardo. Em torno da comunicação e da arte na contemporaneidade. IN: In: PESSOA, Fernando. (Org.). Cyber, arte, cultura: a trama das redes. 1a ed. Rio de Janeiro: Suzy Muniz Produções, 2013, v. 1, p. 108-119.
8 . Conferir BISHOP, Claire. Digital Divide. In: ARTFORUM, Vol. 51, nº 1: p.436, set. 2012.
9 . KRAUSS, 1999.